LEI Nº 378, DE 20 DE MAIO DE 2005
DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA PARA O EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2006 E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS.
A PREFEITA MUNICIPAL DE SÃO DOMINGOS DO NORTE, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO: Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte lei:
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Ficam estabelecidas em cumprimento ao disposto no art. 165, § 2°, da Constituição Federal, no inciso II, do art. 2º do Ato das Disposições Transitórias da Lei Orgânica Municipal, e no art. 4° da Lei Complementar nº 101, as Diretrizes Orçamentárias do Município de São Domingos do Norte para o exercício de 2006, compreendendo:
I - as prioridades e metas da administração Pública Municipal;
II - a Organização e estrutura dos orçamentos;
III - as diretrizes gerais para a elaboração dos orçamentos do Município e suas alterações;
IV - as diretrizes para execução da Lei Orçamentária Anual;
V - as disposições sobre alterações na Legislação Tributária do Município;
VI - as disposições relativas às despesas com pessoal e encargos sociais;
VII - as disposições finais.
CAPÍTULO I
DAS PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL
Art. 2º Constituem prioridades e metas do Governo Municipal:
I - melhoria do Ensino Público Municipal, através do aumento de vagas, da recuperação das instalações físicas, do treinamento dos recursos humanos e renovação instrumental de sua rede escolar;
II - expandir e qualificar a oferta de serviços e ações na área de saúde, em consonância com as diretrizes da Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde, Promover investimentos na área de Assistência Médica, Sanitária, Saúde Materno - Infantil Alimentação, Nutrição e afins;
III - atuar em parceria com a sociedade organizada, a iniciativa privada e os Governos, Estadual e Federal, no combate à pobreza, ao desemprego e a fome;
IV - promover a desburocratização e a informatização da Administração Municipal facilitando o acesso do cidadão e do contribuinte às informações de seu interesse;
V - melhoria da qualidade de vida da população e amparo à criança e ao idoso;
VI - aperfeiçoamento de recursos humanos e valorização do servidor público;
VII - desenvolvimento e crescimento econômico, visando aumentar a participação do Município na Renda Estadual e Geração de Empregos;
VIII - ampliação da capacidade instalada de atendimento ambulatorial e hospitalar;
IX - adequar e modernizar a infra-estrutura do Município às exigências de crescimento econômico e do desenvolvimento social;
X - apoiar o setor agropecuário visando a melhoria da produtividade e qualidade do setor;
XI - expandir o sistema de abastecimento de água, coleta e tratamento de lixo e de esgoto, sistema de captação de águas pluviais, com drenagem e construção de galerias;
XII - melhorar as condições viárias do Município.
XIII - apoiar, estimular e divulgar a promoção cultural e esportiva;
XIV - exercer a fiscalização ostensiva dos agentes poluentes, protegendo os recursos naturais e renováveis;
XV - melhoria de atendimento das necessidades básicas na área de habitação popular, visando minimizar o déficit habitacional do Município em parceria com os Governos Federal e Estadual, investir na Urbanização dos Bairros e Distritos dotando-os de pavimentação de vias urbanas, melhorando os serviços de utilidade pública;
XVI - promover melhoria de atendimento das necessidades básicas na área de Assistência Social geral, Subvencionando as Entidades de Ensino Especial, de amparo à velhice, de amparo as crianças de zero a seis anos de idade, em consonância com as Diretrizes da Lei Orgânica de Assistência Social, bem como no patrocínio de eventos comunitários, priorizando as comunidades carentes;
XVII - apoiar a implantação de Projetos que objetivem o desenvolvimento do turismo do Município;
XVIII — assegurar a operacionalização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério;
XIX - desenvolver ações de combate ao analfabetismo, de cunho sócio educativas, visando à construção da cidadania, articulando para isto as várias Instituições que compõem a estrutura social;
XX - articulação com os Órgãos Federais, Estaduais e Municipais, Entidades Privadas, Instituições Financeiras Nacionais e Internacionais com vista à captação de recursos para a realização de Programas e Projetos que promovam o desenvolvimento econômico, social cultural no território do Município;
XXI - apoiar ações que visem à melhoria do sistema de segurança, com o objetivo de reduzir o nível de criminalidade e violência no Município.
XXII - construção da Sede da Câmara Municipal. (Dispositivo incluído pela Lei nº 395/2005)
Art. 3º Observada às prioridades definidas no artigo anterior, as metas programáticas correspondentes, terão precedência na alocação dos recursos orçamentários do ano 2006.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DOS ORÇAMENTOS
Art. 4º O Projeto de Lei Orçamentária Anual que o Poder Executivo encaminhará à Câmara Municipal, conforme a Legislação vigente, até o dia quinze de outubro de 2005, conterá:
I - Texto de Lei;
II - Consolidação dos Quadros Orçamentários;
III - Anexos dos Orçamentos, Fiscal e da Seguridade Social, descriminado a receita e despesa na forma definida desta Lei;
IV - Discriminação da Legislação da receita e despesa, referente aos orçamentos, fiscal e de seguridade social.
Parágrafo Único. Integração a Consolidação dos Quadros Orçamentário a que se refere o Inciso II deste artigo, incluindo os complementos referenciados no art. 22, Inciso III, da Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, os seguintes demonstrativos:
I - da evolução da receita do Tesouro Municipal segundo as categorias econômicas a seu desdobramento em fonte, discriminando cada imposto e contribuição de que trata o Art. 156 da Constituição Federal;
II - da evolução da despesa do Tesouro Municipal, segundo as categorias econômicas e elementos de despesa;
III - do resumo das receitas dos orçamentos fiscais e da seguridade social, por categoria econômica e origem dos recursos;
IV - do resumo das despesas dos orçamentos fiscais e da seguridade social, por categoria econômica e origem dos recursos;
V - da receita e da despesa, dos orçamentos fiscais e da seguridade social, segundo categorias econômicas, conforme o Anexo I da Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, e suas alterações;
VI - das receitas do orçamento fiscal e da seguridade social de acordo com a classificação constante do Anexo I, da Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, e suas alterações;
VII - das despesas do orçamento fiscal e da seguridade social, segundo poder e órgão, por elemento de despesas e fonte de recursos;
VIII - das despesas do orçamento fiscal e da seguridade social, segundo a função, subfunção, programa e elemento de despesa;
IX - dos recursos do Tesouro Municipal, diretamente arrecadados, no orçamento fiscal e de seguridade social, por órgão;
X - da programação, referente à manutenção e ao desenvolvimento do ensino nos termos do art. 212, da Constituição Federal, ao nível de órgão, detalhando fontes e valores por categorias de programação;
XI - da programação, referente à aplicação dos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de valorização do Magistério previsto na Lei n° 9.424, de 14 de dezembro de 1996;
XII - da programação, referente à aplicação de recursos para financiamento das ações de saúde nos termos da Emenda Constitucional n° 29, de 13 de setembro de 2000;
Art. 5º Os Orçamentos fiscal e da seguridade social compreenderão a programação dos Poderes Municipais, seus Fundos, Órgãos e Autarquias.
Art. 6º Para efeito do disposto no art. 4°, desta lei, o Poder Legislativo encaminhará sua proposta Orçamentária para o exercício de 2006, para fins de análise e consolidação até o dia 30 de agosto de 2005.
Art. 7º Para efeito do disposto no art. 29-A da Emenda Constitucional n° 25, de 14 de Fevereiro de 2000, será de oito por cento, o total da despesa do Poder Legislativo.
Art. 8º Os orçamentos fiscal e de seguridade social descriminarão as despesas por unidade orçamentária, segundo a classificação funcional programática, expressa por categoria de programação em seu menor nível, indicado para cada uma, o elemento a que se refere à despesa.
§ 1º - As categorias de programação de que se trata o caput deste artigo serão identificadas por projetos e atividades.
§ 2º - As modificações propostas nos termos do art. 166, § 5° da Constituição Federal deverão preservar os códigos numéricos sequências da proposta original.
Art. 9º Os projetos de Leis e Créditos Adicionais serão apresentados na forma e com o detalhamento estabelecido para a Lei de Orçamento Anual.
CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES GERAIS PARA A ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 10 As diretrizes gerais para elaboração do Orçamento Anual do Município têm por objetivo que ele seja elaborado e executado visando garantir o equilíbrio entre receita e despesa de conformidade com a alínea “a”, do Inciso I, do art. 4° da Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000:
I - as receitas e despesas do programa de trabalho deverão obedecer à classificação constante do Anexo I, da Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, e as de suas alterações;
II - as receitas e despesas serão orçadas a preços de junho de 2005 e poderão ter seus valores corrigidos na Lei Orçamentária Anual, pela variação de preços ocorridos no, período compreendido entre os meses de junho e novembro de 2005, medido pelo Índice Geral de Preços do Mercado da Fundação Getúlio Vargas - IGPM — FGV.
Art. 11 Na programação da despesa serão observadas restrições no sentido de que:
I - nenhuma despesa poderá ser fixada sem que estejam definidas as respectivas fontes de recursos;
II - não poderão ser incluídas despesas a título de investimento em regime de execução especial, ressalvados os casos de Calamidade Pública, na forma do art. 167, § 3°, da Constituição Federal;
III - o Município poderá contribuir para custeio de despesas de competência de outros entes da Federação, quando atendido o art. 62, da Lei Complementar 101, de 4 de maio de 2000.
Art. 12 A programação dos investimentos para o exercício do ano 2006, não incluirá projetos novos em detrimento de outros em execução, ressalvados aqueles custeados com recursos de Convênios Específicos.
Art. 13 As dotações nominalmente identificadas na Lei Orçamentária Anual da União e do Estado poderão constituir fontes de recursos para inclusão de Projetos de Lei Orçamentária Anual do Município.
Art. 14 É obrigatória a destinação de recursos para compor a contrapartida de empréstimos internos e externos, para pagamento de sinal, amortização, juros e outros encargos, observando o cronograma de desembolso da respectiva operação.
Art. 15 Não poderão ser destinados recursos para atender despesas com pagamento a qualquer título, a servidor da Administração Pública Municipal por serviços de consultoria ou assistência técnica custeados com recursos próprios provenientes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres firmados com Órgãos ou Entidades de Direito Público ou Privado, nacionais ou internacionais, pelo Órgão ou pela Entidade a que pertence o servidor ou por aquele em que estiver eventualmente lotado.
Art. 16 Acompanhará a Lei Orçamentária Anual:
a) os demonstrativos previstos no art. 2°, §§ 1° e 2°, da Lei 4.320, de 17 de março de 1964;
b) a demonstração de recursos destinados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, de forma a caracterizar o cumprimento da aplicação de 25% (vinte e cinco por cento) das receitas provenientes de impostos, previstas no art. 212 da Constituição Federal, e
c) o disposto que trata a Emenda Constitucional n° 29, de 13 de setembro de 2000, para aplicação de financiamento nas ações e serviços público da saúde.
Art. 17 A dotação consignada para Reserva de Contingência será fixado valor equivalente a um por cento, no máximo, da receita corrente líquida, definida no art. 16 desta Lei.
Art. 18 Considerando o parágrafo único do art. 8°, da Lei Complementar n° 101, fica entendido como receita corrente líquida a definição estabelecida no art. 2°, inciso IV, da citada Lei, excluindo das transferências correntes os recursos de convênios, inclusive seus rendimentos, que tenham vinculação à finalidade específica.
CAPÍTULO IV
DAS DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DA LEI ORÇAMENTÁRIA
Art. 19 Ficam as seguintes despesas sujeitas à limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas no art. 9° e 31, § 1°, inciso II, da Lei Complementar 101, de 04 de maio de 2000:
I - despesas com obras e instalações, aquisição de imóveis e compra de equipamentos e material permanente;
II - despesas com custeio não relacionados aos projetos prioritários.
Parágrafo Único. Não serão passíveis de limitação às despesas concorrentes as ações nas áreas de educação e saúde.
Art. 20 Fica excluída da proibição prevista no art. 22, parágrafo único, inciso V, da Lei Complementar 101, de 04 de maio de 2000, a contratação de hora extra para pessoal em exercício nas Secretarias Municipais de Saúde e de Educação.
Art. 21 A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a contratação de pessoal, a qualquer título, e alteração na Estrutura Administrativa, pelos Poderes, Executivo e Legislativo, somente serão admitidos:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender as projeções de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II - se observado o limite estabelecido na Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000;
III - se alterada a legislação vigente.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 22 Ocorrendo alterações na legislação tributária, posteriores ao encaminhamento do projeto de lei orçamentária anual à Câmara Municipal, que impliquem excesso de arrecadação em relação à estimativa de receita constante do referido projeto de lei, os recursos adicionais serão objetos de crédito adicional nos termos da Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, no decorrer do exercício do ano 2006.
§ 1º - As alterações na legislação tributária municipal, dispondo especialmente, sobre IPTU, ISS, ITBI, Taxas de Limpeza Pública e Iluminação Pública deverão constituir objeto de projeto de Lei a serem enviados à Câmara Municipal, visando promover a justiça fiscal e aumentar a capacidade de investimento do Município.
§ 2º - Quaisquer projetos de lei que resultem em redução de encargos tributários para setores da atividade econômica ou regiões de cidade deverão obedecer aos seguintes requisitos.
I - atendimento do art. 14 da Lei Complementar n° 101, de 04 de maio de 2000;
II - demonstrativo dos benefícios de natureza econômica ou social.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS COM O PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
Art. 23 As despesas totais com pessoal ativo e inativo dos Poderes, Executivo e Legislativo no exercício de 2006, observarão o estabelecido no art. 20, inciso III, alínea a e b, da Lei Complementar n° 101, de 04 de maio de 2000.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 24 O projeto de lei orçamentária anual será devolvido para sanção até o encerramento das reuniões de sessão legislativa.
Parágrafo Único. Na hipótese de o projeto que trate este artigo não ser devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa, a Câmara ficará automaticamente convocada com fins específicos de votação do projeto de lei orçamentária anual.
Art. 25 Não havendo a sanção de lei orçamentária anual até o dia 31 de dezembro de 2005 fica autorizado sua execução nos valores originalmente previstos no projeto de lei proposto, na razão de um doze avos, para cada mês até que ocorra a sanção.
§ 1º - Os valores da receita e despesa que constarem do Projeto de Lei Orçamentária para o exercício de 2006, poderão ser atualizados de conformidade com o que estabelece o art. 10, inciso II desta Lei.
§ 2º - Considera-se antecipação de crédito à conta da lei orçamentária a utilização dos recursos autorizados neste artigo.
§ 3º - Não se incluem no limite previsto no caput deste artigo, podendo ser movimentado em sua totalidade, as dotações para atender despesas com:
I - pessoal e encargos sociais;
II - serviços da dívida;
III - pagamento de compromissos correntes nas áreas de saúde, educação e assistência social;
IV - categorias de programação cujos recursos correspondam à contrapartida do Município em relação àqueles recursos previstos no inciso anterior.
Art. 26 O poder Executivo publicará no prazo de trinta dias após a publicação da lei orçamentária anual, o quadro de detalhamento da Despesa - QDD, Discriminação da despesa por elementos, conforme a unidade orçamentária e respectivos projetos e atividades.
Art. 27 Em atendimento a legislação vigente, a elaboração do orçamento deverá ter a participação popular.
Art. 28 O poder Executivo definirá, por meio de ato próprio, as despesas consideradas irrelevantes, em atendimento ao art. 16, § 3° da Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000.
Art. 29 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Publique-se e Cumpra-se.
Gabinete da Prefeita Municipal de São Domingos do Norte - ES, 20 de maio de 2005
ANA IZABEL MALACARNE DE OLIVEIRA
PREFEITA MUNICIPAL
Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Prefeitura Municipal de São Domingos do Norte.
ANEXO I - METAS FISCAIS
Memória e Metodologia do Cálculo (art. 4º, § 2º, inciso II, da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000).
Conforme previsto na Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal — este anexo apresenta a evolução e estimativa da Receita e da Despesa a preços constantes do mês de março como referência.
A Receita corrente está projetada com o crescimento real de 4,54 %, em 2006, 2007 e 2008, em relação ao exercício que precede. Esses índices resultam do acompanhamento e análise das receitas que formam a receita corrente líquida, nos três últimos exercícios.
Quanto às receitas decorrentes de convênios o procedimento da estimativa difere daquele aplicado para a receita corrente líquida, pois os convênios têm fluxo próprio de ingresso.
O estoque da dívida corresponde à posição da dívida em dezembro de cada exercício, depois de deduzidas as amortizações previstas das liberações esperadas no respectivo período.
As despesas foram fixadas em compatibilidade com as estimativas totais da receita dos próprios exercícios, visando o equilíbrio orçamentário - financeiro, cuja manutenção constitui prioridade desta administração, a qual tem, também, como diretriz a preservação da capacidade de investimento do Município.
ANEXO I - METAS FISCAIS
ART. 4º, § 2º, INCISO III, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 04 DE MAIO DE 2000
DESCRIÇÃO |
2002 |
2003 |
2004 |
|||
VALOR |
% |
VALOR |
% |
VALOR |
% |
|
Patrimônio |
(406.096,28) |
(11,37) |
492.483,88 |
12,12 |
2.424.387,00 |
37,37 |
Reserva |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
Resultado Acumulado |
3.976.701,89 |
111,37 |
3.570.605,61 |
87,88 |
4.063.089,00 |
62,63 % |
Total |
3.570.605,61 |
100 |
4.063.089,49 |
100 |
6.487.476,00 |
100 |
ANEXO I - METAS FISCAIS
ART. 4º, § 1º E 2º, INCISO II, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 04 DE MAIO DE 2000
DESCRIÇÃO |
2003 |
2004 |
2005 |
2006 |
2007 |
2008 |
1 – RECEITA TOTAL |
5.523.684,86 |
7.218.582,00 |
9.730.250,00 |
10.119.500,00 |
10.625.475,00 |
11.156.748,00 |
2 – DESPESA TOTAL |
5.739.001,63 |
6.645.785,00 |
9.730.250,00 |
10.119.500,00 |
10.625.475,00 |
11.156.748,00 |
3 – RESULTADO PRIMÁRIO |
(215.316,77) |
(150.097,00) |
|
|
|
|
4 – RESULTADO NOMINAL |
(653.676,84) |
(94.828,86) |
|
|
|
|
5 – ESTOQUE DA DÍVIDA |
84.226.86 |
308.725,48 |
|
|
|
|